Pausa para o cafezinho(0)'Tribunal' de universidade na Itália absolve o café





O departamento de Farmácia da Universidade de Nápoles realizou um julgamento inédito no último fim de semana: no banco dos réus, o café.
A idéia dos acadêmicos era esclarecer de uma vez por todas a controvérsia que cerca a bebida nacional da Itália – em outras palavras, o tradicional cafezinho faz mal ou não?
Para responder a pergunta, foram convocadas a depor 12 testemunhas. O caso foi "julgado" por professores de direito de diversas universidades italianas, que acabaram "absolvendo" o café.
"Escolhemos o café porque ele é representativo dessa área, a região napolitana, onde o café é cultuado. Todo mundo bebe café a qualquer hora do dia", disse Ettore Novellino, chefe do departamento.
Contra
As acusações contra o café eram:
• Ele ataca os nervos e é, geralmente, prejudicial à saúde.
• Tem um efeito ruim no ambiente de trabalho, porque estimula as pessoas a fazerem pausas para o cafezinho.
• Ajuda e estimula o consumo de açúcar e de álcool (no caso do irish coffee).
Os argumentos da "promotoria":
• O café pode provocar ansiedade, irritabilidade e tremores.
• A bebida pode provocar dores de cabeça em pessoas em abstinência de cafeína.
• Como o tabaco, ele também atrapalha o dia de trabalho porque funciona como uma desculpa para fazer pausas.
Pró
Os argumentos da defesa:
• Para a maioria, um ponto positivo do café é o efeito estimulante da cafeína sobre o sistema nervoso central, que faz as pessoas se sentirem mais alertas e acordadas.
• Neste julgamento, o argumento da defesa é amplamente baseado nos benefícios da bebida contra alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas, como o Mal de Parkinson, por aumentar os níveis de dopamina no cérebro.
Uma das testemunhas, Maria Daglia, uma farmaceuta da Universidade de Pavia, defendeu o café, desde que consumido com moderação.
"Um alto consumo de café são cinco a sete xícaras por dia, mas em vez disso, o consumo normal, de três ou menos xícaras por dia, pode ser um fator de proteção contra o câncer no cólon e cirrose hepática, por exemplo", citou Daglia.
Excesso
Um argumento que foi usado várias vezes durante o julgamento é que o café pode ter os efeitos destrutivos levantados pela acusação quando tomado em quantidades excessivas.
No entanto, o tribunal também ficou sabendo que há apenas três casos conhecidos de mortes por excesso de café.
Outras testemunhas se concentraram na história, nas tradições e na produção da bebida.
Um especialista da Academia de Cozinha da Itália explicou os benefícios sociais de um capuccino ou um café macchiato.
"Para os italianos, além de ser um prazer, já que fisicamente recarrega as baterias, cria uma forma de socialização ao interromper o trabalho por alguns minutos para um conversa e um pouco de passatempo", disse Germana Militerni.
Depois de muito pouca discussão, o café foi "absolvido" de todas as acusações, sob a alegação de que, como a maioria dos vícios, ele só é prejudicial à saúde se for consumido em quantidades excessivas.
Fonte:BBC.com

Pausa para o cafezinho (1):Estudo diz que café pode ajudar a queimar calorias



Uma xícara de café pode ajudar a queimar calorias durante a "malhação", segundo um estudo do Instituto Australiano de Esportes.
Os pesquisadores descobriram que mesmo pequenas quantidades de cafeína estimulam atletas a renderem um terço a mais durante sessões de exercícios.
Uma única xícara de café já seria suficiente para detonar essa reação dos músculos – que passam a utilizar a gordura como fonte de energia, em vez de açúcares encontrados nos carboidratos.
A cafeína já é usada por muitos fundistas como fonte suplementar de energia durante as provas.
Pedalada
Os cientistas testaram os efeitos da cafeína também em ciclistas, que tomavam goles de refrigerantes sem gás à base de cafeína ou café durante a pedalada.
Os britânicos consomem o equivalente a R$ 10 bilhões em bebidas cafeinadas por ano, mas são freqüentemente aconselhados a evitar café ou refrigerantes tipo coca-cola antes dos exercícios devido à crença de que eles têm efeito diurético e podem levar à desidratação.
Mas para os nutricionistas australianos isso não passa de um mito.
"Se você beber uma grande quantidade de cafeína sentado, talvez 300 miligramas, o equivalente a oito xícaras de café, pode haver um efeito diurético, mas se você beber isso durante todo o dia, não o será", explicou a nutricionista esportiva Jane Griffths à BBC.
Griffiths diz ainda que um gole de bebidas com cafeína antes de fazer exercícios pode beneficiar não só atletas de ponta, mas amadores também.
Infelizmente, segundo a nutricionista, só ingerir cafeína – sem fazer exercício – não vai resultar em queima de gorduras.
Outros estudos sobre os benefícios da cafeína já indicaram que a substância reduz a sensação de fatiga em até 60%.
Fonte:BBC.com

Pausa para o cafezinho(2):Café faz bem e quanto mais forte, melhor, diz especialista



Tomar café é uma rotina diária para milhões de pessoas. Mas, por anos, o hábito foi alvo de propaganda negativa no tocante a seus efeitos sobre a saúde - pelo menos, até agora.
A especialista em dietas italiana Chiara Trombetti, da clínica Humanitas Gavazzeni da cidade de Bergamo, no norte da Itália, diz que o café é bom para a saúde e que, quanto mais forte, melhor.
E ela diz ter fortes razões cientistas para dizer isso.
Segundo Chiara, o café contém antioxidantes e tanino, que são substâncias que fariam bem para o coração e para as artérias.
Mas não é só: ela diz que o café também alivia dores de cabeça, ajuda a evitar problemas de fígado como a cirrose, ajuda a melhorar a circulação no coração e reduz o risco de ataques de asma.
A especialista recomenda que as pessoas tomem um expresso, em vez do café instantâneo, para desfrutar dos efeitos mais benéficos da bebida.
Contra-indicações
Mas Chiara Trombetti alerta que não há como negar que, para algumas pessoas, o café não é algo indicado.
Beber café demais pode aumentar o nervosismo e os batimentos cardíacos, além de desencadear tremores nas mãos.
Mulheres grávidas, pessoas com problemas cardíacos e com úlceras estomacais são geralmente aconselhadas a não tomar a bebida.
E, mesmo para as pessoas que não se encaixam nessas categorias, Chiara não aconselha mais do que quatro xícaras por dia.
Fonte:BBC.com

Classificação dos azeites de oliva virgem



A partir da prensagem de azeitonas maduras obtém-se o azeite de oliva virgem, que é tratado exclusivamente por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação. O resultado é um produto não fermentado de baixa acidez (no máximo 2º).

A União Européia classifica azeites de oliva da seguinte maneira:
• São considerados azeites extravirgens aqueles cuja acidez é menor do que 0,8 % e que apresentaram atributos positivos suficientes em testes sensoriais. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. Industrialmente podem ser misturados com outros tipos de azeite. Ou seja, quando for comprar um bom azeite escolha um que tenha uma acidez menor que 0,8% se seu criterio for qualidade maxima.
• Os azeites de oliva com acidez entre 0,8% e 2% são conhecidos como azeite de oliva virgem. Na sua comercialização podem receber o epíteto fino. Seu principal uso é o culinário e quando usados industrialmente são mesclados com outros tipos de azeite. Ou seja, um azeite entre 0,8% e 2% sera um bom azeite, mas não o melhor.
• Os azeites com acidez maior do que 2% denominam-se azeite de oliva virgem lampante. Destinam exclusivamente para uso industrial na mistura com outros azeites de Oliva.
• Azeites que superam o grau de acidez de 2% ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais são destinado ao refino. O refino não modifica a estrutura química do azeite de oliva e elimina os seus defeitos resultando em um produto com acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destinam-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.
• A mistura de azeite refinado com azeites de oliva vingens (extra, fino ou lampante) recebe a denominação genérica azeite de oliva. O grau de acidez final não pode superar a 1%. Essa limitação modula a utilização dos azeites virgens na produção do azeite de oliva. Ou seja, para atende-la, os fabricantes se obrigam a utilizar mais azeites de oliva extravirgem (ou fino) do que o lampante na elaboração do azeite de oliva. A principal utilização do azeite de oliva é culinária.

Fonte: ASOLIVA - 2008© Azeite de Oliva Espanhol