Comida de astronauta é Quinoa




A quinoa é um grão que teve seu cultivo iniciado há mais de cinco mil anos nos Andes bolivianos, assim como o milho e a batata a quinoa era base da alimentação no império Inca. Dos mais de 17 tipos diferentes deste grão é a variedade e a grande concentração de proteínas. É conhecido como "Grão Sagrado".

É encontrado em forma de flocos, grãos e farinha, em grande parte do Brasil. Dentre os benefícios do consumo, estão a prevenção de câncer de mama, osteoporose e problemas cardíacos, além da melhora da imunidade, da aprendizagem e da memória e recuperação de tecidos, entre outros.

No Brasil, os experimentos com a quinoa foram iniciados na década de 80. Um redescobrimento do grão que apesar de pouco divulgado promete em pouco tempo ser inserido e aceito na alimentação do brasileiro.

As pesquisas mostram que o Brasil possui um excelente potencial para produção do grão. Um outro estudo realizado pela EMBRAPA e o departamento de nutrição da universidade de São Paulo comparou a quinoa brasileira com a cultivada na Bolívia e concluiu que o perfil de proteínas de ambas é de 90%.

Ela é rica em vitaminas a como a B-6, B-1 e em menores quantidades as vitaminas E e C. Para se ter uma idéia, em apenas 100 gramas da quinua podemos encontrar 9,5 miligramas de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio e ainda apresenta um valor entre 67 e 74 % de hidratos de carbono, essencialmente na forma de amido. Seu teor energético também é alto, em torno de 347 kcal por 100g.

O quinoa é uma espécie de irmã da soja, mas com uma concentração de ferro bastante elevada e se comparada ao nível de assimilação da soja e da carne que é de 60 % ela supera. Sendo assimilada pelo organismo em até 75%.

A absorção é tanta que ela é utilizada até alimentação dos astronautas.